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Técnica de degradês com aquarela

Achei essa dica em uma fotolog, achei muito legal e por isso estou postando aqui.

Vai aí uma pequena e valiosa dica:
Existem vários tipos de degradês: horizontais, verticais, elipticos, curvos, maiores e menores. Em um rosto encontramos tudo isto, por isso eu aconselho a começar (para quem ainda tem dúvidas) por uma paisagem, por ter degradês mais fáceis.

A aquarela é complexa quando temos uma pequena área a fazer degradês e o que é pior, uma área cheio de detalhes de luz e sombra, como uma orelha por exemplo.

Vamos fazer um céu por exemplo. É um degradê grande e não é necessário ter muita prática. Em todos livros se ensina a puxar a tinta para baixo até se extinguir. Dá certo assim? Dá... Mais eu tenho um jeito mais fácil!

Na área em que deseja fazer o degradê, antes de colocar tinta, coloque água, somente água na área toda do céu. Dê mais ou menos 1 minuto para esta água começar a secar (dependendo da temperatura do dia, se mais quente ou frio, aumente ou diminua este tempo) Coloque o azul de sua preferência no topo em camada horizontais, tomando o cuidado de pegar a tinta já diluida em água no godê ou paleta.

Dependendo do tamanho da área use um pincel nº 20. Puxe a cor até na metade entre o topo e a base, pare aí e deixe a própria água puxar a tinta para você.

Se tiver muita água você poderá perder o controle da extensão do degradê, se tiver pouca o degradê não será esticado. Neste caso só existe uma solução, treinar em vários papéis e alternar o tempo de secagem desta água tomando o cuidado de anotar este tempo assim como o resultado.

Outra dica muito legal: Todos os papéis de aquarela (além de serem caros) são bastante absorventes, o que é natural, senão não seria papel de aquarela. Mas para quem está começando ele é absorvente demais.

Quando se coloca a tinta de aquarela, você tem que ser rápido porque ela seca rapidamente, então o que fazer????
Use uma área menos absorvente, como por exemplo uma tela de algodão. Para isso basta ir até uma loja de artesanato ou papelaria e compra uma tela de pintura à óleo.
A tela por ter uma camada impermeabilizadora que é comum para pintar à óleo, ajuda muito quem não tem experiência em aquarela, pois demora para esta tinta secar, dando tempo para fazer degradês mais complexos.

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Resumo da Idade Média

A ênfase se destacou do aqui e agora para o além e sobrenatural. O corpo belo passou a ser o corpo corrupto. O foco era cristão – salvação e vida eterna. Não havia mais interesse em representar realisticamente o mundo e os nus foram proibidos. O Cristianismo triunfou sob o paganismo e barbarismo.

Ideais Greco-romanos de proporções harmoniosas desapareceram (entre corpo e mente); agora os artistas medievais se preocupavam com a alma. “Os teólogos acreditavam que os cristãos aprenderiam a apreciar a beleza material, e o resultado foi uma profusão de mosaicos, pinturas e esculturas”.

Na arquitetura, era mais arejado e mais leve no exterior que as construções romanas, porém no interior era refulgente: mosaicos, afrescos e vitrais, espiritualmente simbólicos.

ARTE BIZANTINA – 330 d.C.
Constantino transferiu a capital do império romano para Bizâncio (Constantinopla). Roma estava sendo devastada em ruínas por bárbaros, então Bizâncio se tornou o centro de uma brilhante civilização de arte cristã com a beleza das cores e decoração grega, além de complexa formalidade.

ÍCONES – painéis de madeira com santos e seres sagrados e milagrosos, sempre com olhar fixo e halo (luz em forma de círculo ao redor da cabeça). Culto - lágrimas, incenso -, guerra e beijos.

MOSAICOS
Surgiram em Bizâncio e Ravena. Colorido, com temas religiosos e ouro como fundo. Servia para propagar o novo credo oficial, o Cristianismo.

O tema era religião em geral, mostrando Cristo como mestre e senhor todo-poderoso. Com suntuosa grandiosidade, as figuras humanas eram chapadas e rígidas, não seguindo nenhuma perspectiva ou volume, parecendo penduradas. Sempre com halos iluminando as cabeças e fundo em ouro.

“Figuras humanas altas, esguias, com faces amendoadas, olhos enormes e expressão solene, olhavam diretamente para a frente, sem o menor esboço de movimento”.

ARQUITETURA – Inovação com a abóboda esférica. Hagia Sophia.

ARTE ROMÂNICA [2]
Uma onda de construção de igrejas varreu a Europa com a instituição da fé católica romana, pegando emprestado arcos redondos e colunas da arte romana.

ARQUITETURA - Os românicos passaram a fazer os tetos das igrejas em abóbodas de pedra, pois aprenderam com Roma que feitos de madeira era muito suscetível a incêndios. A peregrinação estava muito na moda na época, e os grandes espaços da igreja eram projetados para receber grandes multidões.

RELEVOS – Os relevos esculturais contavam a doutrina religiosa para a maioria dos fiéis analfabetos. Cristo no trono celestial e cenas do Juízo Final eram as representações mais comuns.

PINTURA – Giotto – primeiro pintor que sugeriu volume, formas suaves e vivas, peso e curvas sobre os drapeados das vestimentas, sugestão de estrutura anatômica. Afrescos em alvenaria.

ARTE GÓTICA [2]

ARQUITETURA
Auge do desenvolvimento artístico da Idade Média. O que tornou possível a catedral gótica foram 2 desenvolvimentos da engenharia: abóboda com traves e suportes externos (arcobotantes/ contrafortes).

Foi possível fazer paredes enormes estreitas com janelas enormes de vitrais inunando de luz o interior. Verticalidade. Ilusão e realidade de altura – arco pontudo.

A devoção dos fiéis era tão intensa que todos os segmentos da população ajudavam na construção. Levavam séculos para serem construídas.

Esculturas, vitrais e tapeçarias eram formas de decoração inspiradora que pregavam o caminho da salvação, como se fossem textos sagrados.

ESCULTURA – nas paredes externas das catedrais. Contavam histórias bíblicas esculpidas. O corpo passou de ser desprezado e passou a ser visto como templo da alma a partir de estudos de Aristóteles, e então os artistas passaram a representar a carne com naturalidade.

Figuras esguias, longas e estáticas, serviam apenas para decorar a igreja.

VITRAIS – Passagens da Bíblia, vidas dos santos e até artesanatos tradicionais da França. Gigantescos manuscritos iluminados.

Rosácea, elemento muito comum nas igrejas góticas, com vitrais.

Fonte: julirossi.blogspot.com

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Resumo de Roma

Em seu esplendor, o Império Romano dominou da Inglaterra ao Egito e da Espanha ao sul da Rússia. Por estarem sempre expostos a diferentes costumes de terras estrangeiras, absorveram elementos da cultura antiga (principalmente da Grécia) e transmitiram essa cultura greco-romana a toda Europa Ocidental e norte da África.

No primeiro momento ficaram admirados com a arte grega porém, mais tarde deram uma reviravolta na arte e filosofia grega. Foram fundadores do maior império, acrescentando organização e eficiência. Os gregos eram bons em inovação, já os romanos em administração. Influência civilizadora de leis e benefícios práticos.

Por volta do ano 200 d.C., o território romano equivalia aproximadamente ao tamanho dos Estados Unidos e a população era de 100 milhões de habitantes. Os romanos construíram 300 quilômetros de estrada, um empreendimento notável considerando os recursos.

ARTE ROMANA

Na verdade, os poderosos romanos inicialmente traziam as obras de arte encontradas na Grécia conquistada, assim como de outros povos, inundando o império com essa arte que não era sua, propriamente.

Os navios chegavam carregados de trabalhos feitos pelos artistas gregos para adornar os edifícios públicos e suntuosas residências.

Os artistas romanos começaram simplesmente a copiar trabalhos gregos e depois homenagear personalidades locais realizando esculturas ao estilo grego. O alto grau de organização da sociedade e o utilitarismo do modo de vida romano foram os principais fatores que caracterizaram sua produção artística.

Horácio, o poeta romano filho de um liberto e protegido por imperadores, disse naquela época que a Grécia submetida a Roma havia, na verdade, conquistado o conquistador romano, tal era a influência grega dentro do território de Roma. Mas os romanos, claro, como não poderia deixar de ser, foram também criativos e inovadores.

Mosaicos, pinturas realistas em paredes, relevos e esculturas.

Pinturas
Os romanos tinham o hábito de pintar nas paredes, imitando janelas e varandas que reproduziam cenas externas com paisagens e animais, dando uma idéia de maior tamanho ao ambiente. Reproduziam também cenas de teatro ou cópias de trabalhos gregos, declarando uma influência que nunca foi negada ou disfarçada. Entretanto, os romanos diferiam dos gregos no temperamento básico, muito mais realista. Isso se reflete de forma nítida na escultura.

Os temas das pinturas se incluem acontecimentos históricos, mitos, cenas da vida cotidiana, retratos e natureza-morta, dividido em quatro estilos:

Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral, às vezes até fantástico.

ESCULTURA
Era cívica e idealizada. Copiaram a grega, mas foram criando um estilo mais literal. Eram feitas máscaras mortuárias em cera dos ancestrais, tirados em moldes.

Bustos como deuses – imperadores, políticos e líderes militares. Ao longo de toda Roma, as estátuas e os relevos escultóricos adornaram os edifícios públicos e privados. De fato, algumas construções romanas foram pouco mais do que suportes monumentais para a escultura.

Ao invés da beleza ideal retratada pelos gregos em suas esculturas, os romanos retratavam as pessoas como de fato elas eram, sem aquele idealismo de uma beleza hipotética. As estátuas romanas representam figuras verdadeiras da casta social.

Claro que existiam muitas estátuas dos principais deuses, como Júpiter, Minerva ou Juno, mas os artistas concentravam-se primordialmente em retratar personalidades.

No declínio de Roma, onde o assassinato era a forma de assumir o poder, os bustos eram feitos com honestidade.

MOSAICOS
Os mosaicos romanos também foram bem importantes na arte, criando aí uma tradição que irá se extender até a Idade Média.

Alguns não havia a noção de proporção, já outros possuíam uma certa profundidade, e as figuras humanas possuíam resquícios de movimento, volume e planos diferentes:

RELEVO NARRATIVO
Painéis de figuras esculpidas com feitos militares decoravam arcos de triunfo por onde desfilavam os exércitos com prisioneiros acorrentados.

ARQUITETURA
A arquitetura romana tendia para o monumental e grandioso, até como símbolo da grandeza do poderoso império. Primaram pela busca da utilidade e praticidade imediata - tanto que o principal destaque vai para a arquitetura, onde a grandeza ressaltava a idéia do poderio romano.

As termas são uma invenção romana e funcionaram como centros sociais, com local para esportes, reuniões, jardins e banhos, naturalmente.

As basílicas não tinham a conotação de igrejas, inicialmente. Eram locais comerciais e só passaram a ter funções religiosas com a propagação do cristianismo dentro da influência de Roma. Os circos e anfiteatros, como o Circus Maximus e o Coliseu, são símbolos de uma arquitetura primorosa que adornava todos os edifícios com esculturas e transformaram a Roma atual na maior concentração de obras de arte urbanas que conseguimos imaginar.

Passaram a usar o arco ao invés do pilar e dintel grego.

Os domos foram uma inovação na arquitetura, mesmo com influências gregas – serviam para criar espaços. Uso do concreto – flexibilidade. Arcos e abóbadas proliferaram na Roma antiga.

Pantheon de Roma visto de fora. Perceba a forte influência grega através das colunas, e da descoberta em criar grandes espaços através do domo (com a facilidade do concreto), sem a necessidade de colunas.

Os arcos serviam para comemorar grandes eventos e vitórias conquistadas.

O mais legal de Roma é que você anda pelas ruas e se depara com estátuas romanas ou construções romanas, que estão lá como legado desde a época romana, antes e depois de Cristo. As esculturas e arquitetura romana estão espalhadas pela cidade, às vezes em locais em que nem se imagina.

Utilizavam-se das colunas gregas, mas criaram também outras colunas, como a toscana, uma espécie de ordem dórica sem estrias na fuste, e a composta, com um capitel criado a partir da mistura de elementos jônicos e coríntios.

Diferentemente dos teatros gregos, situados em declives naturais, os teatros romanos foram construídos sobre uma estrutura de pilares e abóbadas e, dessa maneira, puderam ser instalados no coração das cidades.

Se empolgaram tanto no Coliseu, que a cada andar as colunas são de diferentes tipos: no primeiro andar, dórica. No segundo, jônica. No terceiro, coríntio.

"É importante considerarmos, na análise da arte romana, que o antigo império caracterizou-se por ser uma organização cosmopolita e de intenso inter-relacionamento com todos os povos, conquistados ou não. Brutal, imperialista, dominadora, a sociedade romana, entretanto, permitia as diferenças e copiava sem restrições; valorizava mesmo, hábitos e conquistas de outros povos, nas artes, ciências e todas as demais ramificações das atividades humanas. Roma pilhava, esmagava e destruía, mas preservou idéias e realizações que, de outro modo, teriam provavelmente desaparecido nos meandros da história, se a força organizadora de Roma não houvesse exercido o seu papel."

Fonte: julirossi.blogspot.com

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Resumo da Grécia

Também chamada de Idade de Ouro, ou época de Péricles, pois defendeu a democracia e o livre pensar. A Grécia valorizava a dignidade e o valor do homem.

Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles têm como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.

ARTE GREGA

A figura humana foi o principal motivo na arte grega, afinal eles valorizavam o homem, então a arte estava de acordo com o pensamento da época, como sempre. Enquanto a filosofia destacava o harmonia, ordem e clareza de pensamento, a arte e a arquitetura buscavam o equilíbrio e moderação. Filosofia humanista. Contribuições: DEMOCRACIA, INDIVIDUALISMO E RAZÃO.

Estilos:
1. Arte geométrica – vasos com faixas geométricas e frisos de animais e humanos simplificados.
2. Arte arcaica – kouros em pedra e pintura de vasos. Kouros – estátuas em posição frontal, pé esquerdo avançando, punhos fechados e “sorriso arcaico”.
3. Arte clássica – auge da arte e arquitetura. Figuras idealizadas com harmonia.
4. Helênica/Helenística – derivado do grego, difundiu-se em outras regiões, como a Ásia Menor. Um estilo mais melodramático.

PINTURAS – bons conhecedores da pintura, porém não veio até nós; não temos conhecimento de nenhum até hoje. Eram tão vívidas que afirmou-se certa vez que um passarinho veio bicar uma cesta de frutas pintada numa parede, de tão realista que era a pintura.

PINTURA EM CERÂMICA – contava a história dos deuses e heróis da mitologia grega ou narrava eventos como festas e guerras.

Além de servir para rituais religiosos, esses vasos eram usados para armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos.

Evolução dos estilos:
1. Geométrico – figuras e ornamentos tinham formas basicamente geométricas.
2. Figura negra (Período Arcaico) – estilo com fundo avermelhado. Os artistas riscavam os detalhes do desenho com agulha. Depois, inverteu-se o esquema de cores.
3. Figura vermelha – o vermelho natural da argila delineava os desenhos. Detalhes pintados em preto. As figuras pela primeira vez são mais realistas.

ESCULTURA – introduziram o nu na arte. Na escultura, o antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram, além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento. As proporções ideais das estátuas representavam a perfeição do corpo (desempenho atlético) e mente (debate intelectual).

Buscavam uma síntese dos 2 pólos do comportamento humano: paixão e razão. O mármore branco era embelezado com pintura encáustica – pintura de pigmento em pó e cera quente.

No Período Clássico passou-se a procurar movimento nas estátuas, para isto, se começou a usar o bronze que era mais resistente do que o mármore, podendo fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu feminino, pois no período arcaico, as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas, por pudor. E o sexo masculino era considerado perfeito...

Contraposto – princípio do apoio do peso. Foi uma inovação, pois o peso do corpo se apóia em uma das pernas e o corpo segue esse alinhamento, dando uma pequena ilusão de movimento e equilíbrio - eixo central do corpo.

Influenciou na Renascença, quando muitas obras clássicas foram redescobertas.

A escultura Davi, de Michelangelo, expressa bem a influência clássica, tanto no uso do contraposto, quanto da expressão e equilíbrio. Isso que era cerca de 1500 d.C..

ARQUITETURA – tratavam como grandes esculturas – com as normas de simetria e proporções ideais. Nos ritos públicos em frente aos templos, esculturas de deidades contavam as histórias. Cariátides – mulheres esculpidas que serviam como colunas. Atlantes: homens.

Tipos de colunas: dórica, jônica e coríntia.

- Ordem Dórica - era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severidade, empresta uma idéia de solidez e imponência.
- Ordem Jônica - representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica traduz a forma da mulher.
- Ordem Coríntia - o capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.

Os principais monumentos da arquitetura grega:
a) Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole, também, se encontram as Cariátides homenageavam as mulheres de Cária.
b) Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro; o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita. Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua acústica perfeita.
c) Ginásios, edifícios destinados à cultura física.
d) Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos, entre eles; filosofia.

As olimpíadas: Realizavam-se em Olímpia, cada 4 anos, em honra a Zeus. Os primeiros jogos começaram em 776 a.C. As festas olímpicas serviam de base para marcar o tempo.

Teatro: Foi criada a comédia e a tragédia.

Fonte: julirossi.blogspot.com

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Resumo do Egito

Começou a formar-se há mais ou menos quatro mil anos antes de Cristo, nas proximidades do Rio Nilo. O rio, um verdadeiro oásis no deserto, foi essencial para a concentração de uma população mesclada entre mediterrâneos, asiáticos e africanos, que, principalmente a partir de 3300 a.C., tinham na agricultura e no pastoreio suas principais atividades, guiadas pelas cheias do Nilo.

Após a unificação do norte e sul, por volta de 3000 a.C., o Egito foi se desenvolvendo cada vez mais. A escrita dava seus primeiros passos, bem como as técnicas sobre metais (em especial os mais moles como o ouro e o cobre), a tecelagem e a cerâmica.

KA – espírito imortal do faraó; força vital. Acreditava-se que o faraó era como um deus sobre a terra.

EMBALSAMENTO – receptáculo durável para o espírito. Etapas: extração do cérebro do cadáver pelas narinas, com um gancho de metal. Imerso em salmoura, permanecia lá por 2 meses. Enrugado, era envolto com ataduras e depois levado ao caixão e finalmente ao sarcófago de pedra. O clima seco e a ausência de bactérias na areia e no ar ajudavam a manter o corpo.

TUMBAS - temos conhecimento de como era a civilização pelas tumbas, pois depositavam todos os bens terrenos para que usassem na eternidade. Essas enormes construções geométricas de pesadas pedras, simbolizando profunda solidez e força, eram construídas para abrigarem, em seu centro, a múmia do faraó. Possuíam, além da própria câmara funerária (normalmente repleta de tesouros), várias câmaras “decoradas“ com imagens e fórmulas mágicas. Talvez as mais conhecidas tumbas sejam as pirâmides de Quéops, Quefren e Miquerinos, perto de Mênfis (então capital do Império).

ARTE EGÍPCIA

A principal preocupação da arte egípcia era a de garantir uma vida eterna confortável para seus soberanos (faraós = reis), considerados deuses.

A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes. O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram considerados como algo importante por si mesmos. Assim, as convenções e o estilo representativo da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos. Sua intenção fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa ou do animal representado.

PINTURA - As pinturas e os hieróglifos nas paredes das tumbas eram uma forma de registro da vida e atividades diárias do falecido, nos mínimos detalhes. Eram feitos em forma de painéis e divididos por linhas com hieróglifos. O tamanho da figura indica sua posição: faraós representados como gigantes, e servos quase como pigmeus. O homem era pintado em vermelho, a mulher em ocre.

Algumas pinturas referiam-se à vida egípcia, como caçadas, pescas e o cultivo da terra, além de mostrar os animais característicos da região, revelando grande poder de observação. Um dado interessante nas pinturas era a extrema importância dada ao colorido.

HIEROGLIFO – símbolos, como uma língua egípcia que, ao invés de letras, são desenhos – “escrita mais refinada egípcia utilizada nos monumentos, com sinais da flora e fauna do país).”

Outras características importantes das representações humanas egípcias também já aparecem nessa época, seguindo a Lei da Frontalidade:

- Cabeças e pés vistos de perfil;
- Olhos mostrados frontalmente;
- Metade superior dos ombros e tronco de frente;
- Braços e pernas apresentados por inteiro, de perfil.

A respeito dessas representações contorcidas, elas eram realizadas, por exemplo, a partir dos ângulos que melhor representassem determinada parte do corpo. Assim, a cabeça, braços e pernas são mais facilmente vistos de lado, os pés, melhor vistos de dentro (preferiam o contorno partindo do dedão, o que muitas vezes dava a impressão de dois pés esquerdos). Os olhos, por sua vez, de frente são mais expressivos, bem como a metade superior do tronco, mais nítidas se observadas de frente.

ESCULTURAS /ESTÁTUAS – eram consideradas a morada alternativa do ka, em caso do corpo mumificado se deteriorar e não poder hospedá-lo. Feitas para durar eternamente, o material usado era granito ou diorito. Sentadas ou em pé, com poucas partes protuberantes, suas poses eram quase sempre frontais e braços perto do dorso.

A pedra calcária e a madeira eram os principais materiais com que as esculturas dessa época eram realizadas. Esculturas em relevo também eram muito comuns. A escultura em relevo servia a dois propósitos fundamentais: glorificar o faraó (feita nos muros dos templos) e preparar o espírito em seu caminho até a eternidade (feita nas tumbas).

A esfinge, com corpo de leão, cabeça e busto de mulher, com 19,8 metros de altura, também dessa época, já demonstra o gosto egípcio por esculturas em larga escala.

Akenaton – faraó reformador radical e artista que proporcionou um afrouxamento temporário das convenções artísticas,fez uma representação naturalística de sua esposa, Nefertiti.

Ao invés dos vários deuses que sempre governaram a vida egípcia, tentou instituir o culto a um único deus: Aton, que deveria ser representado como um sol. Mudou seu nome para Akhenaton. A arte dessa época, que até então mantinha-se fiel às tradições do passado, foi bastante modificada. Tornou-se menos pesada e mais descritiva.

As representações dos faraós, que mantinham-se praticamente inalteradas desde o começo da história do país, agora eram realizadas de uma maneira menos formal e solene, em poses mais relaxadas. O busto “Rainha Nefertiti“ possui uma graça e fluidez jamais vista na arte egípcia. Após sua morte, o reinado de seu filho Tutancâmon logo restabeleceu as antigas crenças.

Tutankamon, ao morrer aos 19 anos, deixou o maior legado egípcio: sua tumba foi a mais intacta já achada pelos arqueólogos; dentro havia carruagens, camas dobráveis e objetos, tudo feito de ouro. Sua máscara escondia mais 3 camadas de madeira, e depois, a própria múmia.

Após o reinado de Ramsés II (aproximadamente 1200 a.C.), o Egito entra cada vez mais em decadência. Os persas, o exército de Alexandre Magno e posteriormente os romanos acabaram por dominar definitivamente o Egito, que nunca mais teve um período de apogeu tão grande quanto o verificado nessa época histórica.

Fonte: julirossi.blogspot.com

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Resumos

Fiquei mais um tempo sem postar nada aqui, achei que ia pegar meus trabalhos logo pra postar aqui, estou esperando até agora.

Pra não ficar muito tempo parado, vou postar um pequeno resumo de algumas matérias de historia da arte que achei em alguns blogs.